Oii pessoas
:)
Hoje vi uma
cena que me inspirou e deu vontade de compartilhar com vocês!
No caminho
para a escola, vi um casal tão lindo caminhando, de mãos dadas, conversando, que
me fez ficar admirando por alguns instantes.
Lembrei-me
de meus bisas que completaram 63 anos de casados em Março, e dos meus avós, que
mesmo com toda a dificuldade e problemas que enfrentam, compartilham alegrias,
tristezas e realizações.
Os dois como um só. Um sentindo o que o outro sente,
sofrendo o que o outro sofre, e em todos os demais casos, juntos, unidos sempre.
Sentir como é
diferente de sentir com. Não é solidariedade! Como o outro é ser, estar no
outro, e isso é lindo! O sacramento do matrimônio verdadeiro. O amor mútuo, dois
seres sendo um só, sem divisão, com o mesmo desejo e esperança. Apenas Deus poderia
imaginar algo tão profundo.
Conviver não
é fácil! São pensamentos, genialidades e visões diferentes juntas, mas que pelo amor, se encontram.
Vejo muito isso na vida dos meus avós.. Meu bisa tem uma
visão e um espirito brincalhão de outro mundo, e minha bisa, leva tudo mais a
sério. Ela segura as pontas e segura por vezes meu bisavô. E é admirável o modo
com que eles se encontram, se complementam. Eu acho graça dos dois. Tudo bem que minha avó por vezes tem
razão, mas meu avô ri, não discordando, mas não mudando o jeito dele. E ela,
mesmo que às vezes brava, entende que ele é assim.
Quantas vezes temos que rir para não iniciar uma discussão. Abrir
mão do nosso querer e passar por cima de nossa vontade. Deixar-nos um pouco para
o outro! Amar é isso: doação.
Nosso erro está em querer que o outro seja do nosso jeito, perfeito.
O que não há! E aprender a lidar com a diferença do outro é o ponto culminante
do amor, a principal chave para uma boa convivência. Seja no casamento, namoro,
em casa, na escola, ou até mesmo em nossas amizades.
Não há como
viver sem conviver. Temos a necessidade de viver em sociedade. E assim, até
mesmo o que não concordamos no outro, pode ser construtivo. Aprendemos muito e
trazemos lições para nós.
Em um
casamento, com as diferenças, a pessoa única que se forma ao selar o sacramento,
é completa. Um vai se anulando no que o outro apresenta. E vice e versa. A
seriedade de minha avó, vez em quando até com um olhar, anula um pouco as
brincadeiras descontraídas em momentos impróprios de meu avô. E as brincadeiras
de meu avô, dão todo um ar engraçado e descontraído em minha avó.
Num tempo em
que são dissolvidos tantos casamentos, os que se mantém é um grande sinal de
Deus. E acredito que o companheirismo é fundamental para isso. Porque de acordo com o modo com que as
coisas andam, e por vezes até desandam, se não houver o companheirismo, um vai
para um lado e o outro vai para outro; e as diferenças, ao invés de
complementar, dividem. Para isso
não acontecer, as visões precisam estar voltadas para um mesmo foco, “olhar junto para a mesma direção”, e se
voltarem para um mesmo ideal. E crer no absoluto, Deus, e deixar a relatividade
do mundo. E isso só é possível se houver
conversa, amizade e fé.
Beijo Grande,
Lari Cesário.
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