O Abandono.

Olá pessoas. 

Quanto tempo não pareço por aqui, ainda existe então né? (risos)

Fiquei um tempo retirada comigo mesma, após tantos acontecimentos era preciso organizar tudo. Muitas mudanças ocorreram. Além disso também fiquei um bom tempo sem internet. Até pensava em postar, mas no dia ficava impossibilitada. Agora tenho que me readaptar e me familiarizar novamente com isso aqui. 

Hoje voltando à virtualidade assisti um vídeo que me chamou atenção. E falando em abandono do blog, resolvi também dizer sobre o abandono de nossos sentimentos. 

Esse vídeo mexeu comigo já no título dele.

Quantas vezes temos medo de dizer que amamos, quantas vezes temos medo de mostrar nossos sentimentos e, principalmente, quem nós somos de verdade. Criamos como uma capa em torno de nós mesmos, achando que podemos nos proteger, com medo de sofrer. Pode ser por medo, por cansaço ou por simplesmente por conformismo, comodidade. 

Sim, porque é muito mais fácil ficar estagnado do jeito que nos encontramos, criar certezas sem fundamento e acreditar nelas que sair em busca do que se sonha, sente, quer. 

Eu hoje me pergunto o porquê do medo. 

Se você tem um não (ilusório ou real), porquê não correr atrás do sim? O máximo que irá acontecer é não achegar ao sim, e partir para um outro sim. Mas aí, você terá a absoluta certeza de que tentou e foi até o fim pelos anseios de seu coração. E então, consciente de que se não foi é porque não deveria, sem dúvidas e sem achismos, irá de inteiro em busca de seu sim. Aonde quer que esteja, no momento que tiver de acontecer.

Demorei a entender isso. 

Tinha medo de me mostrar, me magoar mais. Medo também das pessoas saberem de minha vida, o que se passava, meu estado e etc.. Sempre achei que quem devia saber de mim é só os que realmente se importavam. Hoje percebo que o que ocorre conosco pode se tornar modelo para outros. 

Quando escrevi A Surpresa aqui eu não detalhei que surpresa. Era a surpresa que eu de conchave com minha concunhada planejava fazer de chegar sem comunicar a ninguém na casa do meu, hoje namorado, e do namorado dela. Acabou, que eu que fui surpreendida, e pedida em namoro nessa viagem.  

Já tinha dito aqui sobre o Igor. Mas não imaginava poder se tornar real, um ano depois, tudo o que parecia ilusório! O que parecia ser para sentir e não para viver. Mas como eu tinha escrito aí no poste "havia um porquê", porque esse que me ensinou e ensina muito.
Não desista nunca! Não abandones seus sentimentos e se importe com seu coração! O coração é a morada de Deus, é onde Ele habita. Ele sabe o melhor para você e a hora certa para todas as coisas. Se passas pelo que não gostaria, é porque algo de melhor vem à frente e precisas amadurecer, aprender a lidar e por "enes" motivos que só Ele sabe. Acredite no impulso, seja sensível aos sentimentos bons, e sábio para lidar com eles. 

Se o Igor não fosse atrás dos dele, não estaríamos aqui, se eu fosse mais teimosa, mais medrosa que sensível ao que estava em meu coração, acho que também não. Tudo aconteceu no momento certo,  do jeito certo, mas também dependeu da gente. 

Às vezes ainda brigamos por guardar coisas. Acontece que depois vira uma bola maior ainda. Ele respeita meu jeito, mas ressalta amorosamente, ajudando-me assim a me enxergar, perceber e a me moldar. Acho que assim é o amor. Porque amar as qualidades é fácil, agora, amar por inteiro é difícil. 

Vemos muitos relacionamentos acabarem porque está sendo superficial, não se ama por completo. Talvez porque não se conheça o outro por completo. E quando vai-se conhecendo o outro lado acaba havendo decepções. E vemos muitos também terminarem porque não somos nós mesmos, não falamos do jeito certo o que precisamos dizer e esperamos que o outro saiba, ou esperamos causar uma bola de neve, até explodir e soltar do modo errado. Precisamos ser mais cuidadosos, li de uma criança que "o amor é uma plantinha que precisa ser regada todos os dias, senão ela morre", e acredito que é assim mesmo que é. Não abandone seus sentimentos, seu coração. Você não pode fugir deles! 

Enfim, é isso.

Estiquei-me bastante hoje. É bom voltar a escrever.

Paz e Bem! Lari Cesário.