Mó Vibes

Oii gente, demorei mas apareci com a postagem prometida!
O nome seria "A Comunidade Colo de Deus", mas preferi mudar pra "mó vibes" por motivos oficiais:

Desde que ouvi essa música pela primeira vez, quando lançada no "Shout" em Campo Grande (RJ), ela não sai da minha cabeça (real). E como o Flavinho falou: 'se é mó vibes, tem que fazer carão.." e mano, carão foi como fiquei depois da experiência com o carisma colo de Deus. 



Foi, literalmente, mó vibe, com mudanças de esquemas e rolês de Deus na minha vida para eu levar na cara, mas vamos lá... 

Vamos então pagar a língua e falar de como foi e o que modificou em mim desde que os conheci mais de perto.
Como eu disse no post sobre o geração atômica Campos dos Goytacazes, eu não ia mais ao geração, até que duas amigas, que são vocacionadas da comunidade, fizeram uma pressãozinha e armaram com os céus. Ganhei o ingresso, tudo fluiu, ok, eu fui! #sófui


Porém, antes do geração, eu ganhei um anjo que já estava sendo usada desde a primeira conversa para me mostrar e abrir os meus olhos para o que estava voltando a me faltar: o ser mais que fazer. E então, eu notei que diferentemente do que muita gente pensa, o ser mais de Deus está estritamente ligado com o preocupar-se mais com Deus do que com as coisas de Deus e, sendo mais de Deus, as demais coisas simplesmente acontecem. 

E ela veio, sendo usada assim por Deus, mais e mais e mais uma vez na minha vida. 


Cheguei lá e de cara, já conheci a Lari e o Fláveo
O Guilherme e alguns vocacionados, com uma alegria tão grande. Um amor tão recíproco. Um foooogo santo, uma vontade de ter mais de Deus e levar o que se sente.    

Entendi que comunidade é isso... é gente!
São pessoas que por algum motivo fica junto, fica próximo (afinidade, espaço geográfico, carisma!, devoções, gosto e etc.), e o que faz qualquer comunidade (bairro, paróquia, novas comunidades, capelas) são as pessoas, mais que as pessoas, é o que em meio a muitas diferenças elas trazem em comum. É aceitar a diferença e torná-la via de santificação, crescimento e amadurecimento mútuo, ou seja, para si e para os irmãos, sempre buscando melhorar e acrescentar o outro.


Aprendi que é amor.. e como uma guria em especial me mostrou isso. 
As vezes pensamos que temos a missão é fazer algo grande... e não enxergamos que a nossa maior missão é de fato amar. E só conseguimos amar, se formos adoradores, pois é adorando, que aprendemos com o Amor a amar e levar e transmitir amor. 

Saí de lá com a vontade de colocá-la num potinho.
 Mas não vou colocar num potinho porque ela é potência, e Deus precisa levá-la a mais lugares! Só por isso! Porquê estou até hoje perguntando o que Jesus fez nessa mulher pra ela fazer o que fez comigo.


E com isso eu notei que estava fazendo o que faziam comigo e eu mais detestava: tomar o que ouvia falar sem ter de fato a experiência pessoal. Acreditar que a comunidade era o modo que (alguns) os tratavam me deixava bloqueada com o carisma que como disse aqui Deus usou para me trazer de volta e entender o que Ele quer: o amor, o simples, a adoração. Acreditava que eles eram moda, ao invés de ser inspiração, modo de vida! E o momento em que pudemos rezar por eles e eles rezarem também por nós, nos encontramos. Notei que eles são Igreja. Que somos um, um mesmo corpo, em um mesmo ideal.



A minha vontade era de sair correndo atrás do Hugo, abraçá-lo e dizer: cara, desculpa.
Foi cura! Não só a quebra de barreira com a comunidade, mas viver o que eu sempre digo: há mais por detrás de ações. E eu entendi o que significa esse mais: uma juventude que se identifica, que quer mais de Deus, "que nasceu do fogo e não sobrevive longe do fogo", que tem um ideal, um modo de vida comum apesar de todas as diferenças de carisma e personalidade: levar ao conhecimento do mundo esse Jesus que transformou a nossa vida e nos fez descobrir a verdadeira felicidade, a vida que não se tem longe dEle. Uma juventude por vezes desacreditada, que ninguém dar nada, que acham ser novos demais, ou inexperientes demais, mas que vive o que prega e buscam constantemente e diariamente a radicalidade da vida com sentido, o sentido da cruz, o sentido do próprio Deus que nos salvou e nos convida a sair da margem, sair da superficialidade e mergulhar em águas mais profundas.



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