Chapadinha's Tebetê

Gentes, 
hoje é quinta-feira, dia de #tbt e como todo dia tem sido dia de saudades, mas quinta é dia de 'throwback', vim falar de um grupinho de gente. 


Só para começar - explicando o título do post - Chapadinha é o nome de uma cidade no estado do Maranhão, de onde caíram em minha frente, lá na Cidade do Panamá, duas pessoas sem paraquedas mas sabendo bem onde iam e queriam chegar!

Eles são tão raiz e tem um amor tão grande por esse lugar, que eu nunca vi igual. Chapadinha é a paixão da vida dos dois, e eu fiquei até com vontade de conhecer de tanto que eles falam e brilham os olhos. 


Eu conheci primeiro o Rodrigo, que (abusadamente) me mandou uma mensagem no whatsapp antes de chegar na capital panamenha, na ansiedade de juntar-se a nós para viver as emoções da JMJ. Com ele, o Júnior (mais conhecido como Pereira), esse mlq bonitão,  morenão, solteiro, carismático (atenção varoassss do poder e do fogo) e um grande fotógrafo (maiores informações entrem em contato no particular).

Os dois estavam em seu grupo de dois, chegando três dias após o início da Jornada e, logo de cara, já nos familiarizamos devido a amigos em comum no campo de missão (alô, alô família carismática do Brasil, alô alô luquinhas de plantão.. é muito aMUR por ai, e nunca estaremos sozinhos em lugar nenhum), paz e fogo. !Aleluia!  Convidei-os para estar conosco já que conhecíamos já o caminho para os eventos centrais e vivemos a Via Crucis, a Vigília com o papa, Santa Missa e a despedida do papa juntos. E também vivemos e sobrevivemos juntos as aranhas (amém!).


Não acredito em coincidência, mas que tudo é providencia!
Desde quando tomei a decisão impulsionada por uma amiga e, mais por ela que até mesmo por mim, a ir para o Panamá viver esses dias, e tudo o que ocorreu para que eu pudesse estar lá, me provava que Deus tinha algo grandioso demais para mim. Ele queria algo muito particular e importante, e, quando Ele deseja isso tudo, e nós abraçamos a vontade dele, e deixamos até mesmo a nossa de lado (pensei inúmeras vezes e voltei atrás até não poder mais desistir), Ele não permite e nem faz com que passemos por isso tudo sós, mas escolhe, com seus próprios dedos, quem estará ao nosso lado, para dividir, para somar, compartilhar e viver conosco cada momento que, explicando, citando, mencionando, não vai ser suficiente! 

Foi assim não só com esses meninos, que dentre os que estavam comigo, eram poucos que entendia meu amor pelo carisma que carrego em mim e, falava a mesma língua da fé. Foi também com o Vitório - instrumento que Deus usou para me apontar a caravana que deveria estar; com a Maria, pessoa com a qual Deus escolheu para viver comigo (mesmo sem muita intimidade, que seria plano dele ampliar) e ser levada junto a mim, e porquê não dizer um pouco através de mim para essa experiencia? E a Sofia, que foi braço quando faltava força, sustento, palavra de confiança e esperança nas dificuldades ou quando desejava deixar algo para trás, abraço nas lágrimas e conexão de vontades. 


Nas dificuldades de malas extraviadas, de febres, dores, cansaço, fome e enjôos até o andar de caiaque no Mar do Caribe ou ir ao Trump, no samba, pizza ou hot dog, é tão bom ter quem cuide, se preocupe, esteja, incentive, viva com você e pegue para si, e coloca em si! E foi essa conexão ímpar que fez com que tudo fizesse mais sentido e fosse vivido de uma forma melhor, mais forte e intensa. Afinal, "de que adiantaria o paraíso sem amor?", sem amizade? Se não tivesse com quem dividir? E até lá, compartilhamos de cada pedacinho (mesmo os maranhenses não estando no mesmo local que a gente, mas pelas conversas e etc., de tudo o que vivemos) conectados a Deus e pelo coração.

Conexão essa que não ficou lá e que permanece. 
Afinal, toda conquista, alegria, realização e também angústia de um, passa a ser de todos, e, mesmo a distância, sou grata por tê-los tão perto a mim, e ver cada vitória de vocês e poder vibrar junto e sentir como se fosse minha também! E por ter vocês me sustentando em orações e palavras e também torcendo por mim, como uma via de mão dupla (né, Rodrigo? rs) 

Sofia é só sentimento, Maria, "perfeita", Pereira é alegria, Vitório racionalidade e ansiedade, Rodrigo espontaneidade, e eu, admiro e pego cada pedacinho de vocês e modo de viver a vida, que me faz ser melhor. Olhar mais para o lado, cuidar, se preocupar e ser, principalmente ser quem verdadeiramente somos, sem máscaras, forçamento, disfarces ou limites. 

Há pessoas que passam nas nossas vidas, que escrevem uma página bonita de uma história e se vai... a história fica eternizada nas memórias e trás até saudade. Mas há quem decide permanecer, apesar do tempo e distância, e escrever novas histórias, recordar as que foram escritas e celebrar as que são escritas separadamente, mas por um motivo de escolha, se encontram, e aí se encaixam vocês. Nesse nosso encontro de almas, carismas, corações, emoções, fé. Encontro que compartilha, que vivência, que edifica, divide, pensa, preocupa e despoja-se.

Esse post, além de celebrar, relembrar e de certa forma reviver o que passamos pelas ruas e prédios da Cidade do Panamá, é, sobretuto, para demonstrar gratidão a vocês, por serem parte importante e fundamental de uma das melhores experiências da minha vida, fazendo dela assim maravilhosa e memorável e pela decisão de permanecer.  Dizer que eu os amo muito e que Deus não improvisa! 



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