Despedindo-me dos 24

Olá, galera!
Junto ao início de 2020, encerra para mim mais um ciclo (junto a este muitas lutas, algumas vitórias, conquistas, também derrotas e recomeços). E como em qualquer ciclo que se encerra, há um novo que se inicia com expectativas e esperanças. 

Eu estou indo encerrar o meu no "lugar preferido" e, a caminho, algumas reflexões começaram a tomar minha cabeça.. como de costume, eu comecei a escrever e quis compartilhar. 



Eu não sabia se eu viria para cá, como bem descrevi aqui e aí começaram os pensamentos. Sim, porquê eu percebi que vamos amadurecendo a medida que começamos a entender que somos nós quem escrevemos nossa história e precisamos aprender a pegar no lápis e fazer isso ser real e concreto em nossas vidas, com coragem e ousadia... que a medida que a gente aprende a respeitar o outro e conviver (bem) com as suas diferenças, pensamentos, opiniões e até mesmo defeitos - e estes não se tornam maior que a essência que o outro trás em si e quem ele realmente é. 

Crescemos como pessoas quando criamos coragem de realizar nossas próprias escolhas e viver a verdadeira liberdade nelas. Quando paramos de pautar nossas vidas em opiniões alheias (muitas das vezes de pessoas que nem sequer nos conhece bem) ou aceitamos rótulos impostos a nós mesmo sobre nós de quem nem sabe quem são elas (ainda mais nós), que não convive conosco todos os dias e muito menos sabe o que se passa em nossa mente e nosso coração!


Quando escolhemos a gente, por maior amor que temos pelo outro ou vontade de ser pelo outro, porque entendemos que, além de não conseguirmos ser para o outro o que não somos para nós mesmos, se não fizermos por nós quem fará?, e chegamos a conclusão de que isso não é egoísmo, e sim amor próprio, que nos auxilia no amor ao outro (afinal se não somos capazes nem de nos amar, como amaremos o próximo como a nós mesmos? Já pensou que bosta de amor?). 

Amadurecemos quando nos conhecemos, sabemos nossos limites, dificuldades, e sabemos dizer quem e como realmente somos, com propriedade, por mais que outros nos leiam e interprete da forma que lhes aprouver (e isso não se torna mais incômodo ou questionamentos sobre ser, ao contrário, trás paz) e sabemos quando precisamos recuar para se fortalecer, recusar para ganhar mais e dar passos atrás para voltar saltitando pra frente! Quando conseguimos escutar críticas e acolher o que é de fato necessário e excluir o que é ofensivo, deixando de somatizar e guardar os lixos dos outros em nós.


Eu tenho uma grande gratidão por esse tempo e tudo que vivi nesses meus 24 anos. Gratidão, por aprender que muitos que batem no nosso ombro dizendo ser e estar, na primeira oportunidade sairão, e os que de fato são, por mais que não diga, permanecerão - e que isso não é o fim do mundo, ao contrário, é ótimo e basta!, é suficiente! 

Gratidão por tanto aprendizado, crescimento, que me mostrou ter uma força maior do que eu um dia acreditei que tinha. Por cada ausência que me ensinou a ser presença, por cada tribulação que me deram sabedoria de que o que eu preciso e o que é realmente necessário não me falta. E que me deu tanta luz e tanta vontade de continuar, fazer mais, crescer mais, viver mais e intensificar quem eu sou. 



Obrigada, vinte e quatro!! Seja bem-vindo, 25 🎉🤗
Chega com tudo!! 

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